Evolucionismo teísta

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O evolucionismo teísta é a crença tanto na teoria da evolução como em Deus (uma combinação de evolucionismo e teísmo). Esta teoria afirma que o livro de Gênesis é uma história não literal escrita simplesmente para ensinar que o homem caiu, e não pretende descrever as circunstâncias específicas relativas às origens do universo.

Os evolucionistas teístas aceitam plenamente que a evolução é a descrição científica de como os organismos mudam ao longo do tempo histórico e são o resultado de descendência com modificação. Ao mesmo tempo, o evolucionista teísta é alguém que acredita em um Deus que é pessoal e preocupado com Sua criação. Os evolucionistas teístas poderiam, portanto, pertencer a qualquer uma das três principais religiões monoteístas, ou a qualquer outra fé teísta.

Perspectivas Evolucionistas Teístas

Há uma variedade de opiniões entre os evolucionistas teístas sobre até que ponto Deus esteve envolvido com o desenvolvimento da vida na Terra. Alguns, como Michael Behe, não acreditam que a abiogênese possa ocorrer sem a intervenção de Deus. Outros, como o Dr. Howard Van Till, acreditam que Deus criou o universo de tal forma que o que Ele deseja ocorrerá por meio de processos naturais, e que a abiogênese provavelmente será totalmente entendida pela ciência um dia. A operação do processo criativo de Deus e das leis naturais são praticamente a mesma coisa.

No que diz respeito a Adão, também existem diferentes pontos de vista que os evolucionistas teístas cristãos sustentam. A perspectiva do ancestral histórico ensina que Adão e Eva foram ancestrais literais dos humanos, que literalmente pecaram. Eles evoluíram como todas as outras vidas evoluíram de acordo com o Darwinismo, mas receberam um espírito quando Deus os selecionou a partir de todas as outras criaturas. Outra visão sustenta que Adão e Eva não eram ancestrais literais, mas sim um exemplo alegórico que representa a natureza de todos nós.

Argumentos contra a evolução teísta

O principal desafio à evolução teísta é o registro genealógico e o ponto em que a exegese se torna histórico-gramatical ou simplesmente uma leitura simples das Escrituras. Muitos evolucionistas teístas acreditam que Adão não foi um homem real, mas a Bíblia claramente o trata como tal nos livros de Gênesis e 1 Crônicas, que contêm o registro ancestral de Adão a Noé. O livro de Lucas repete essa genealogia de Adão a Jesus. Da mesma forma, Cristo fala de Adão, Noé, Abraão, Ló, o Dilúvio, "uma só carne" como se fossem pessoas e eventos reais, e para Sua doutrina Ele faz referência ao livro de Gênesis mais do que a todos os outros livros da Bíblia combinados.

O ministério de Cristo para com os líderes religiosos de Seu tempo foi caracterizado pela remediação e correção. Ele demonstrou convicção extraordinária e resolução destemida ao discutir as doutrinas mais desafiadoras e controversas da Bíblia. E ainda, Cristo se mostra completamente silencioso ao corrigi-los em qualquer aspecto da criação de seis dias. Os líderes religiosos e Cristo estavam claramente de acordo em relação à criação de seis dias, sem nada mais a discutir.

Aqueles que criticam a evolução teísta freqüentemente argumentam que Gênesis está tão inextricavelmente entrelaçado ao teísmo cristão que é inseparável dele. O tema do criacionismo percorre todo o restante de Gênesis e do Novo Testamento.

A genealogia bíblica de Gênesis 5 não é alegórica como alguns proponentes da evolução teísta apresentam. O ano em que tiveram o próximo filho em sua linhagem e o ano em que morreram indicam pessoas reais nascidas neste mundo por outras pessoas reais. Da mesma forma, a Tabela das Nações e as referências a Noé por Jesus e Pedro no Novo Testamento são maneiras de se determinar a realidade histórica de tais eventos e pessoas.

Ligações externas

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