Evolução humana

A evolução humana é a teoria de que seres humanos evoluíram de ancestrais simiescos que foram também ancestrais dos chimpanzés. Em consonância com essa visão, tanto humanos como símios foram atribuídos à mesma família taxonômica - Hominidae. Porém, os criacionistas negam que os humanos evoluíram dessa forma, e ao invés disso creem que esses hominídeos antigos eram ou totalmente humanos ou totalmente símios. Com raras exceções, o gênero taxonômico Homo contém grupos identificados como verdadeiros humanos (como o Homo neanderthalensis e o Homo erectus), e o gênero Australopithecus contém verdadeiros símios extintos.
Peter Line resume o caso a favor da evolução humana incisivamente no Journal of Creation:
“ | Acredita-se que as diferenças em características morfológicas das espécies fósseis incluídas em Homo, excluindo o taxon inválido Homo habilis, representam, entre outros fatores, variação genética dentro da espécie humana... Se fósseis como os categorizados como Homo erectus e Neandertais eram todos totalmente humanos, então o caso a favor da evolução humana essencialmente colapsa, a medida que há uma lacuna morfológica intransponível entre os símios australopitecíneos e esses humanos.[1] | ” |
Distinção entre humanos e símios
Há distinções morfológicas tremendas entre símios e humanos. Estas são predominantemente devido às diferenças em habilidade cognitiva (volume craniano), e o projeto esquelético-muscular permitindo o movimento e o equilíbrio bípede em humanos.
A maioria dos criacionistas argumenta que as reputadas formas de transição de homens-macacos, que são usadas para apoiar a evolução humana, são na verdade distorções ou exageros da evidência fóssil. O Dr. David Menton afirma que há três abordagens que explicam todas as tentativas dos evolucionistas em preencher a lacuna intransponível entre símios e homens com fósseis de homens-macacos:
“ | 1. Combinar-se ossos fosséis símios com ossos fósseis humanos e declarar que os dois são um só indivíduo—um verdadeiro “homem-macaco.” 2. Enfatizar-se certas qualidades de aparência humana de ossos fósseis símios, e com imaginação elevar símios para serem mais parecidos com humanos. |
” |
Gênero Homo
O gênero Homo é distinguido pelo seu crânio humano, grande volume cerebral, e postura de caminhar ereto.
- Homo sapiens = (Homem Sábio). Nossa espécie.
- Homem de Cro-Magnon (Homo sapiens). Um conjunto de quatro fósseis de Homo sapiens descobertos em uma caverna na França em 1868. Os mais antigos fósseis de Homo sapiens conhecidos na Europa.
- Homo neanderthalensis (Homem de Neanderthal).
- Homo habilis = (Homem habilidoso ou homem fabril). O nome "homem fabril" é dado devido à evidência do uso de ferramentas de pedra lascada com essa espécie. Este táxon é considerado como inválido, sendo composto de fósseis de australopitecíneos maiores que a média e de H. erectus menores que a média.[1]
- Homo erectus = (Homem Ereto). Volume cerebral entre 750 e 1225 cc.
- Homem de Java (Homo erectus). Um fóssil da calota craniana, do fêmur e um dente.
- Homem de Pequim (Homo erectus pekinensis). Chamado originalmente de Sinanthropus pekinensis.
- Garoto de Turkana é um esqueleto bem preservado quase completo.
- Homem de Yuanmou
- Homo ergaster (Homem Trabalhador)
- Homo antecessor (Homem Pioneiro)
- Homo heidelbergensis (Homem de Heidelberg)
- Homo floresiensis (Homem de Flores — descoberto em 2003).
- Homo rudolfensis (Homem de Rudolf - também considerado como inválido e como apenas um tipo de australopitecíneo.)[3]
- Homo rhodesiensis (Homem da Rodésia)
- Homo cepranensis (Homem de Ceprano)
- Homo georgicus (Homem da Geórgia)
Gênero Australopithecus
- Artigo principal: Australopithecus
O gênero Australopithecus é distinguido por seu crânio simiesco (embora os dentes sejam mais semelhantes aos dentes humanos que aos dentes dos chimpanzés), tamanho cerebral pequeno (entre 375 e 550 cc), e bipedia facultativa.
- Australopithecus afarensis = macaco do sul encontrado na Etiópia.
- Lucy (Australopithecus afarensis)
- Australopithecus africanus = macaco do sul encontrado na África. Forma grácil com maxilares e dentes menores.
- Criança de Taung (Australopithecus africanus)
- Sra. Ples (Australopithecus africanus)
- Paranthropus robustus = macaco do sul, robusto. Dentes e cristas ósseas (cristas sagitais e supramastoides) mais maciças. (Anteriormente classificado como Australopithecus)
- Paranthropus boisei = macaco do sul nomeado em homenagem a Charles Boise, financiador de Louis e Mary Leakey. Anteriormente classificado como Zinjananthropus bosei (Zinj é a palavra arábica antiga para África Oriental). (Anteriormente classificado como Australopithecus)
- Ramapithecus - um fóssil de símio antigo, considerado mais proximamente relacionado ao orangotango.
Controvérsia
Divisores e agrupadores
Embora pareça que evidências para a evolução humana sejam anunciadas com regularidade na mídia popular, isso é em grande parte devido a uma prática conhecida como divisão taxonômica. Paleoantropólogos evolutivos buscam desesperadamente identificar alguma verdadeira forma de transição entre homens e símios, e pode-se obter muita fama e prestígio pela descoberta de uma nova espécie de hominídeo. Como resultado, qualquer fóssil que é encontrado com uma pequena variação é alegado como uma nova espécie de homem-macaco. Preocupações com relação à prática muito difundida de divisão taxonômica são resumidas por Tim White, co-diretor do Laboratório para Estudos Evolutivos Humanos na Universidade da Califórnia em Berkeley:
“ | Tem havido uma tendência recente de se dar um nome diferente para cada um dos fósseis que vêm da terra, e isso levou ao que pensamos ser uma representação muito enganosa da biologia da evolução humana.[4] | ” |
A lista acima é um resumo de algumas das espécies de humanos declaradas pela evidência fóssil apenas.
Origem geográfica
Nos círculos evolucionistas, há muita controvérsia em relação às origens humanas. A hipótese multirregional e a hipótese out-of-Africa (saída da África) são duas visões separadas debatendo a asserção de longa data de que humanos modernos descenderam de H. neanderthalensis e H. erectus. A mais antiga das duas (conhecida agora como visão multirregional) mantém que hominídeos antigos migraram da África ao longo de grande parte do mundo, onde eles evoluíram no Homo sapiens a partir de populações distintas de Homo erectus.[5] Um modelo estabelecido mais recentemente, conhecido como teoria Out of Africa (ou Hipótese da Substituição Africana), rejeita a visão de que essas populações de Homo erectus evoluíram para o Homo sapiens, apesar de suas características muito humanas. Antes, acredita-se que o Homo sapiens evoluiu apenas uma vez (na África), e então migrou ao longo da Europa e da Ásia substituindo as formas mais antigas que lá surgiram, como os Neandertais e os Homo erectus. A teoria recebeu muito apoio e aceitação no início dos anos 1990 a partir de pesquisas do DNA mitocondrial feitas por Allan Wilson e Rebecca Cann, as quais sugerem que todos os humanos descendem em última instância de uma mesma mulher: a Eva mitocondrial.[6]
Marvin Lubenow argumenta que esse debate é envolto em um grande desejo por parte dos evolucionistas em remover o estigma do racismo, que a teoria da evolução humana inspirou desde os anos 1800.[7] A visão de que algumas raças humanas eram menos "evoluídas" do que outras deu justificativa para algumas atrocidades horríveis, como os massacres dos aborígenes australianos.[8] Credibilidade científica adicional para atos racistas foi fornecida pelas datas que foram atribuídas à emergência dos fósseis de Homo sapiens arcaicos, que diferem grandemente de um continente para outro. A. W. (Bill) Mehlert resume essas datas no Journal of Creation: "Os sapiens arcaicos mais antigos aparecem na Europa (Alemanha e Grécia) cerca de 600 a 700 mil anos atrás (Petralona e Mauer, Heidelberg), cerca de 350 mil anos atrás na França (Arago 21) e na Alemanha (Steinheim). As formas arcaicas africanas mais antigas são Ndutu, Tanzania (há 450 mil anos) e Saldanha, África do Sul (cerca de 300 mil anos atrás). O crânio arcaico feminino de Swanscombe da Inglaterra data de cerca de 300 mil anos atrás."[9]
Lubenow dedica um capítulo inteiro no seu livro Bones of Contention para abordar a evidência de apoio esparsa para a teoria Out of Africa, e essas justificativas politicamente corretas para suas afirmações (leia online). Ele resume as afirmações como ofensivas:
“ | No passado, a evolução era "natural" para provar desigualdades raciais. Agora a evolução e a genética, através do Modelo out of Africa, estão sendo usadas para "provar" a igualdade humana. Eu estou ofendido pelo fato de que a evolução, a teoria mais racista de todas a ganhar aceitação pela comunidade científica nos últimos 150 anos, está sendo creditada por "provar" a igualdade humana. A igualdade humana não precisa ser provada. Precisa ser aceita. Ela é uma parte intrínseca da criação de Deus. Creditar a evolução por isso é um insulto ao Criador.[10] | ” |
Relacionamentos ancestrais
Contrariamente às alegações de alguns evolucionistas, há frequentemente debate feroz e acalorado na comunidade científica em relação a se uma nova descoberta fóssil é na verdade da linhagem humana. Como coloca o paleontólogo John de Vos, do Museu Nacional de História Natural em Leiden:
“ | "'Se você diz 'Eu tenho algo na linha dos hominídeos', outro paleontólogo dirá que você está errado,' diz o paleontólogo John de Vos do Museu Nacional de História Natural em Leiden, nos Países Baixos, o autor de um artigo de 2008 no Journal of the History of Biology sobre discordâncias científicas acerca de Neandertais, Homo erectus e Homo floresiensis... Construir uma árvore familiar — ou filogenia — sempre inclui alguma subjetividade: em adição a escolher quais espécies incluir, pesquisadores devem decidir quais características de cada espécie incluir na análise, e então devem dar uma pontuação a cada característica. Para Ida, isso pode envolver decidir quais ossos no ouvido são relevantes e comparar suas formas ou tamanhos relativos com aqueles em outras espécies.[11] | ” |
Ao longo da década passada, uma série de controvérsias submergiu a teoria evolutiva, com uma variedade de descobertas fósseis que forneceram novos conhecimentos sobre o registro fóssil humano. Porém, essas descobertas foram tão controversas a ponto de até mesmo publicações principais começarem reconhecendo, primeiro em 2001 depois da descoberta do O. tugenensis, e culminando em 2007 com a descoberta de que o H. habilis e o H. erectus coexistiram, que a árvore evolutiva humana parece agora como um "arbusto com muitos ramos". Uma após a outra das espécies rotuladas previamente de "elos perdidos," ancestrais de humanos modernos, foram reconhecidas como sendo "ramos" por causa da complexidade inicial, a medida que se descobre que eles andaram eretos, coexistiram com outros hominídeos, ou se provaram similares a humanos modernos, ao invés de mostrarem similaridades primitivas com macacos.[Carece de fontes]

Determinou-se que uma série de espécies recentemente descobertas, as quais eram supostamente descendentes lineares umas das outras, na verdade coexistiram, e portanto não poderiam ter evoluído umas das outras. Homo erectus e Homo habilis coexistiram, Australopithecus afarensis (Lucy) e Australopithecus ramidus (Ardi) também coexistiram, e se descobriu que alguns novos fósseis coexistiram com humanos modernos e Neandertais, como o Homo floresiensis ('Hobbit') e os Denisovanos. Jonathan Sarfati relata sobre a pesquisa de Marvin Lubenow que foi publicada no livro Bones of Contention:
“ | Marvin Lubenow mostra que os vários alegados "homens macacos" não formam uma sequência suave em "eras" evolutivas, mas se sobrepõem consideravelmente. Por exemplo, o intervalo de tempo dos fósseis de Homo sapiens contém o intervalo de tempo dos fósseis de Homo erectus, supostamente nosso ancestral. Além disso, quando os vários fósseis são analisados em profundidade, eles acabam não sendo de transição e nem mesmo mosaicos. A morfologia se sobrepõe também—a análise de uma série de características indicam que o Homo ergaster, o H. erectus, o H. neanderthalensis como também o H. heidelbergensis eram provavelmente variantes "raciais" do homem moderno, enquanto que o H. habilis e outro espécime chamado de H. rudolfensis eram apenas tipos de australopitecíneos. Na verdade, o H. habilis é agora considerado como um nome inválido, provavelmente causado pela atribuição de fragmentos de fósseis de australopitecíneos e de H. erectus nessa "lixeira taxonômica".[13] | ” |
De acordo com a Encyclopaedia Britannica, Ar. kaddaba e Ar. ramidus coexistiram; A. afarensis, K. platyops, A. bahrelgazali, e A. africanus coexistiram todos; P. aethiopicus, A. africanus, A. garhi, H. habilis, e H. rudolfensis coexistiram todos; e A. sediba, P. boisei, H. rudolfensis, e H. habilis coexistiram todos também.[14] Um grande número de hominídeos portanto coexistiram e são portanto "ramos" que não poderiam ter evoluído uns dos outros, resultando em um "arbusto" confuso. Ao invés de uma bela progressão de árvore ordenada, eles estão vivendo ao mesmo tempo. Ao invés de terem descendido uns dos outros, os cientistas usam agora o termo ramificações, já que, como o famoso paleontólogo Meave Leakey observou, "Sua coexistência torna improvável que o Homo erectus evoluiu do Homo habilis."[15]
“ | A nova pesquisa do famoso paleontólogo Meave Leakey no Quênia mostra que nossa árvore familiar é mais como um arbusto instável com galhos curtos, pondo em questão a evolução de nossos ancestrais. A teoria antiga era que a primeira e mais antiga espécie em nossa árvore familiar, o Homo habilis, evoluiu para o Homo erectus, que então se tornou nós, os Homo sapiens. Mas essas duas espécies mais antigas viveram lado a lado cerca de 1,5 milhões de anos atrás em partes do Quênia por pelo menos meio milhão de anos, Leakey e colegas reportam em um trabalho publicado na edição de quinta-feira do periódico Nature... No geral, o que isso pinta para a evolução humana é um 'tipo de aparência caótica de árvore evolutiva ao invés dessa marcha heroica que você vê com os desenhos de um ancestral mais antigo evoluindo para algum intermediário e finalmente para nós,' Spoor disse em uma entrevista por telefone a partir de um escritório de campo do Koobi Fora Research Project no norte do Quênia. (MSNBC, 2007)[16] | ” |
“ | Uma nova descoberta sugere que o Homo erectus pode não ter evoluído do Homo habilis—e que os dois podem ter sido contemporâneos. A expressão "arbusto familiar" não é fácil de dizer como a expressão "árvore familiar", mas seria melhor para qualquer um falando sobre evolução humana se acostumar com ela. Por anos, cientistas que estudam as origens humanas souberam que o modelo simples no qual um ancestral humano evoluiu em outro de forma bonita, linear, é um mito. Ao invés disso, começando 4 milhões de anos atrás, meia dúzia de espécies no gênero Australopithecus viveu na África ao mesmo tempo. Apenas uma é nosso ancestral direto; as outras foram becos sem saída evolutivos, experiências falhadas. Mas especialistas pensaram que uma vez que a linhagem Homo estreou há cerca de 2,5 milhões de anos na África Oriental com o Homo habilis, as coisas se estabeleceram, com o habilis evoluindo no Homo erectus que por sua vez evoluiu no Homo sapiens—nós—como gerações bíblicas. Dois fósseis descobertos no Quênia sugerem que a evolução foi bem mais bagunçada do que isso. (Newsweek 2007)[17] | ” |
Homens-macacos desacreditados
Homem de Piltdown
O Homem de Piltdown foi originalmente descoberto por Charles Dawson em 1912, quando ele trouxe alguns alegados fósseis para o Museu de História Nacional em Londres. O Curador de Geologia do museu, Smith Woodward, foi com Dawson ao local e descobriu mais espécimes, incluindo um osso de mandíbula alegado como evidência do Eoanthropus Dawsoni, um elo perdido.[18] Em 1912 a descoberta se tornou uma sensação da mídia, e foi apresentada por Woodward e Dawson na Sociedade Geológica de Londres.[19] Por 40 anos o alegado fóssil de 500.000 anos foi mantido como uma pedra angular de prova de que humanos vieram de símios.
Segundo o historiador Richard Milner, "O Homem de Piltdown foi realmente algo muito relevante em 1912, porque era um tempo quando muito pouco era conhecido de restos fósseis humanos. Ele foi percebido como sendo o elo perdido, o fóssil que conectava humanos com símios."[20] Porém, em 1953, a verdade veio à tona. O Homem de Piltdown era uma fraude; A mandíbula de um macaco havia sido afixada ao crânio de um homem moderno.[21] Como a BBC News colocou, "O Homem de Piltdown foi de uma das maiores descobertas do século 20 para a sua maior vergonha científica... Hoje, a palavra Piltdown é um termo de abuso, usado para rotular qualquer pesquisa fraudulenta ou de má qualidade."[22]
Homem de Nebraska
Um dente misterioso foi recebido pelo Dr. Henry Fairfield Osborn, líder do Departamento de Paleontologia no Museu Americano de História Natural de Nova Iorque, em 1922.[23] Anunciado em alguns círculos como evidência de um elo perdido, um homem-macaco extinto, ele se provaria ser ao invés disso o dente de um Prosthennops, uma forma extinta de porco selvagem. Embora controverso, logo se descobriu que ele era falso, diferente do Homem de Piltdown, e não é considerado pelos apoiadores da evolução como uma fraqueza, como evidenciado pela afirmação do NSCE de que ele revela "a característica auto-corretiva da ciência".[24]
O Talk.Origins, um site pró-evolução, disputa que o Homem de Nebraska tenha sido jamais aceito amplamente na comunidade científica, enfatizando que ele foi divulgado na Illustrated London News, uma revista popular, não um periódico científico, e afirma, "O Homem de Nebraska não deve ser considerado um embaraço para a ciência. Os cientistas envolvidos estiveram errados, e foram um tanto incautos, mas não desonestos."[25]
Resumo
Marvin Lubenow resume os fatos do registro fóssil humano no livro Bones of Contention:
Primeiro, fósseis que são indistinguíveis de humanos modernos podem ser traçados a até 4,5 milhões de anos, de acordo com a escala de tempo da evolução. Isso sugere que verdadeiros humanos estavam em cena antes dos australopitecíneos aparecerem no registro fóssil.
Segundo, o Homo erectus demonstra uma consistência morfológica ao longo de sua história de dois milhões de anos. O registro fóssil não mostra o erectus evoluindo de outra coisa ou evoluindo para outra coisa.
Terceiro, o Homo sapiens anatomicamente moderno, o Neanderthal, o Homo sapiens arcaico e o Homo erectus viveram todos como contemporâneos em um ou outro tempo. Nenhum deles evoluiu de uma condição mais robusta para uma condição mais grácil. Na verdade, em alguns casos (o do Neanderthal e o do Homo sapiens arcaico) os fósseis mais robustos são os mais recentes em suas respectivas categorias.
Quarto, todos os fósseis colocados na categoria Homo habilis são contemporâneos com o Homo erectus. Portanto, não apenas o Homo habilis não evoluiu para o Homo erectus, como na verdade ele não poderia ter evoluído para o Homo erectus.
Quinto, não há nenhum fóssil de Australopithecus ou qualquer outro primata no período de tempo certo para servir como ancestral evolutivo dos humanos. Até onde podemos dizer a partir da evidência, quando os seres humanos aparecem no registro fóssil eles já são humanos. É esse aparecimento abrupto de nossos ancestrais em forma morfologicamente humana que torna o registro fóssil humano compatível com o conceito de criação especial.[26]
Referências
- ↑ 1,0 1,1 Fossil evidence for alleged apemen—Part 1: the genus Homo por Peter Line, Journal of Creation 19(1):22–32, abril de 2005.
- ↑ Menton, David. The New Answers Book 2, Chapter 8: Did Humans Really Evolve from Apelike Creatures? 25 de fevereiro de 2010.
- ↑ Sarfati, Jonathan. Refuting Evolution 2 Chapter 12 - Argument: Evolution of mankind. Greenforest AR: Master Books, 2002. (p188-189)
- ↑ Skull wars: new ‘Homo erectus’ skull in Ethiopia por Carl Wieland, Creation Ministries International. 22 de março de 2002.
- ↑ Multiregional Hypothesis About.com Guide, Acessado em 14 de maio de 2012.
- ↑ Out of Africa Hypothesis About.com Guide, acessado em 14 de maio de 2012.
- ↑ Lubenow, p. 194.
- ↑ List of massacres of Indigenous Australians Wikipedia, acessado em 15 de maio de 2012.
- ↑ Homo erectus 'to' modern man: evolution or human variability? por A. W. (Bill) Mehlert, Journal of Creation 8(1):105–116, abril de 1994.
- ↑ Lubenow, p195
- ↑ Larsen, Lucas (2010, September 29). Paleontologists Go to Bat for Ida. Nature.
- ↑ Lubenow, Marvin. Bones of Contention: A Creationist Assessment of Human Fossils. Grand Rapids, MI: Baker Books, 1992. p. 336
- ↑ Sarfati, Jonathan. Refuting Evolution 2 Chapter 12 - Argument: Evolution of mankind. Greenforest AR: Master Books, 2002. (p188-189)
- ↑ "Australopithecus." Encyclopædia Britannica. Encyclopædia Britannica Online. Encyclopædia Britannica Inc., 2012. Web. 15 Apr. 2012. <http://www.britannica.com/EBchecked/topic/44115/Australopithecus>.
- ↑ Urquhart, James (2007, August 8).Finds Test Human Origins Theory. BBC News.
- ↑ Borenstein, Seth (8 de agosto de 2007).Fossils Paint Messy Picture of Human Origins. Associated Press.
- ↑ Begley, Sharon L. (2007, August 7).The Human Family Shrub?. Newsweek.
- ↑ Levy, Glen (16 de março de 2010). Top 10 Shocking Hoaxes: Piltdown Man.Time Magazine.
- ↑ Bell, Rachel. The Piltdown Man Hoax and Mystery.TruTV.
- ↑ PBS.The Boldest Hoax. NOVA.
- ↑ Oakley, K.F. & Weiner, J.S. (Outubro de 1955).Piltdown Man. Na American Scientist. Museu Britânico (História Natural) e Universidade de Oxford.
- ↑ BBC News. The Unmasking of Piltdown Man.
- ↑ Foley, Jim (30 de abril de 2003). 'Nebraska Man' Revisited. Answers In Genesis.
- ↑ Wolf, John & Mellett, James S. (1985). The Role of 'Nebraska Man' in the Creation-Evolution Debate. No Creation-Evolution Journal. Vol. 5, No. 2, pp. 31-43. National Center for Science Education.
- ↑ Foley, Jim (30 de abril de 2003). Creationist Arguments: Nebraska Man. TalkOrigins.
- ↑ Lubenow, p. 332.
Ver também
Ligações externas
Criacionistas
- Os Humanos Realmente Evoluíram de Criaturas Símias? por David Menton
- Pegadas cretenses pisam na evolução humana por Warren Nunn
- The non-transitions in ‘human evolution’—on evolutionists’ terms por John Woodmorappe
- Fossil evidence for alleged apemen—Part 1: the genus Homo por Peter Line
- Fossil evidence for alleged apemen—Part 2: non-Homo hominids por Peter Line
- Sorting ‘early’ Homo por Peter Line
- The Neandertal mitochondrial genome does not support evolution por Robert Carter
- Differences Between Humans and Apes por David Menton
- Neanderthals: Our Worthy Ancestors por Marvin Lubenow
- Developments in paleoanthropology por Peter Line
- Developments in paleoanthropology no. 2 por Peter Line
- Developments in paleoanthropology no. 3 por Peter Line
- Developments in paleoanthropology no. 4 por Peter Line
Evolucionistas
- Série: Evolução Humana Uma produção do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos do Instituto de Biociências da USP com o Canal Arqueologia e Pré-História
- A Saga da Humanidade por Walter Neves (aulas USP)
- Evolução Humana por Walter Neves
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