Novo Testamento

O Novo Testamento é uma coleção de vinte e sete livros e cartas, escritos por testemunhas oculares e por pessoas que alcançaram o depoimento de testemunhas oculares.[1] Sendo que os mais antigos manuscritos existentes são em grego e no contexto da helenização que ajudou a desenvolver a cultura do primeiro século na Palestina, estudiosos determinaram que o Novo Testamento foi escrito originalmente em grego. Concluído antes de 100 AD, a ênfase do Novo Testamento é a vida, os ensinamentos, a morte, a ressurreição e a dádiva da salvação de Jesus Cristo. Há também foco na história primitiva da igreja cristã, especificamente dentro do livro de Atos.
Apologética
Existem dois métodos aceitos propostos pela erudição bíblica do Novo Testamento que servem como um tipo de alicerce histórico para defender a ressurreição de Jesus Cristo e a singularidade do Novo Testamento dentro do conjunto da literatura antiga. Há primeiramente o método dos fatos mínimos iniciado por Gary Habermas, reconhecido como uma autoridade mundial no assunto da ressurreição de Jesus. Em segundo lugar há o que se chama de método da confiabilidade geral que é utilizado para articular um caso para a estabilidade textual do Novo Testamento ao invés da historicidade de eventos particulares dentro da vida de Jesus.[2]
Método dos fatos mínimos
O método dos fatos mínimos é uma apologética histórica que defende o caso da ressurreição sobrenatural de Jesus Cristo. O método dos fatos mínimos é também chamado de abordagem dos fatos mínimos e foi iniciado na década de 1970 pelo filósofo, historiador e proeminente apologista cristão Gary R. Habermas. Ele é considerado dentro apologética histórica especificamente como uma abordagem acadêmica para estabelecer a confiabilidade específica da Bíblia mostrando a doutrina central do cristianismo como fato histórico.[nota 1]
Método da confiabilidade geral
O método de confiabilidade geral é a apologética da crítica textual que incide sobre as características textuais do Novo Testamento. Como com a literatura antiga o NT é comparado com outras literaturas para as quais existem manuscritos sobrevientes. Categorias específicas de critérios cronológicos relativos aos manuscritos bíblicos e não-bíblicos são comparadas. O método formulado durante o final do século XIX e início do século XX trouxe à luz manuscritos e, portanto, dados textuais necessários para se arrazoar metodicamente. O método da confiabilidade geral é apoiado pelas práticas e disciplinas dentro do campo da crítica textual. É tão crítico o campo de estudo que o método da confiabilidade geral pode facilmente ser referido como a crítica textual do Novo Testamento. Os dois termos são intercambiáveis.
Livros do Novo Testamento
Existem várias divisões do Novo Testamento, que são os Evangelhos, as epístolas e cartas paulinas, as epístolas gerais e o livro final da Bíblia chamado Apocalipse.
Notas
- ↑ Um fato histórico é o que os historiadores consideram como história conhecível; eles não querem com isso dizer que seja necessariamente uma prova lógica.
Referências
- ↑ Lanier Theological Library (23 de março, 2011). Aula com o Dr. Peter Williams sobre a evidência que constrói um caso de relatos de testemunhas no Novo Testamento. Página visitada em 11 de Junho de 2012.
- ↑ Recent Perspectives on the Reliability of the Gospels por Gary R. Habermas. Publicado originalmente no Christian Research Journal/vol. 28, n. 1, 2005.
Ligações externas
- Online Resources for Introducing the New Testament: A Historical, Literary, and Theological Survey por Baker Academic
- New Testament professor Craig A. Evans discusses the Biblical manuscripts, textual criticism, and the Dead Sea Scrolls
- Richard Bauckham Lectures – What Sort of History are the Gospels? Richard Bauckham sobre os Evangelhos como Biografia Histórica (confiável)
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