Decaimento acelerado

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O decaimento acelerado está em oposição direta à principal suposição da datação radiométrica no establishment científico evolucionista, que é a suposição de que as taxas de decaimento radioativo sempre foram constantes ao longo do tempo. Se a taxa de decaimento mudou significativamente em algum período de tempo, então qualquer idade baseada no decaimento radioativo no contexto evolucionista está sem mérito.

Um grupo de pesquisa científica chamado RATE (Radioisotopes and the Age of The Earth) foi formado pelo Institute for Creation Research e a Creation Research Society para estudar essa questão de uma perspectiva criacionista. Eles determinaram que os períodos mais prováveis para o decaimento acelerado foram os primeiros 2,5 dias da semana da criação e durante o dilúvio.

Evidência para o Decaimento Acelerado

Taxas estimadas da difusão de He tanto para o modelo da Criação como para o modelo Uniformitarista. Feito a partir dos dados nas páginas 51 e 54 do Radioisotopes and the age of the Earth II

Se o decaimento radioativo vem acontecendo por milhões e bilhões de anos, houve difusão de argônio e chumbo insuficientes, e há muito hélio nas rochas.

Experimentos recentes comissionados pelo grupo RATE indicam que "1,5 bilhões de anos" no valor de decaimento nuclear aconteceram, mas em um ou mais períodos curtos há entre 4.000 e 8.000 anos (6.000 ± 2.000 anos). Isso encolheria os alegados 4,6 bilhões de anos de idade radioisotópica da terra para apenas uns poucos milhares de anos.

Isso foi feito extraindo-se cristais rígidos, densos e microscópicos chamados zircões. Muito do urânio e do tório da crosta continental da terra está em zircões e eles estão frequentemente embutidos em flocos de biotita, uma mica negra. Hélio é produzido com o decaimento do urânio em chumbo; a medida que átomos de urânio decaem, eles emitem oito partículas alfa (que são núcleos de hélio) por átomo. Esses núcleos de hélio rapidamente reúnem dois elétrons a partir do cristal e, assim, tornam-se átomos completos de hélio.

Medidas de urânio, tório, e chumbo feitas pelo Los Alamos National Laboratory mostraram "1,5 bilhões" de anos no valor do decaimento nuclear a taxas atuais. Após calcularem quanto hélio havia sido depositado devido ao decaimento, eles mediram então quanto hélio ainda estava nos zircões. Descobriu-se que até 58% do hélio não havia se difundido para fora dos zircões; as porcentagens diminuíam com a profundidade e a temperatura. No tempo em que o grupo RATE começou seu trabalho, as taxas de difusão não tinham sido medidas para os zircões e biotitas. Com base no hélio encontrado nos zircões, o Dr. Russell Humphreys calculou as taxas de difusão para o modelo da Criação e para o modelo Uniformitarista. Ele descobriu que as taxas de difusão para os dois modelos diferem por um fator de 100.000.

Taxas estimadas para o modelo da Criação e para o modelo Uniformitarista, comparados às taxas medidas de difusão de He. Feito a partir dos dados nas páginas 45, 51 e 54 do Radioisotopes and the age of the Earth II

Quando as taxas de difusão nos zircões foram medidas, elas combinaram com o modelo da Criação mas eram totalmente incompatíveis com o modelo Uniformitarista. Esses resultados, juntos com o hélio efetivamente observado nos zircões, mostram que a difusão aconteceu por 6.000 ± 2.000 anos. Essas taxas são aproximadamente 250.000 vezes demasiadamente altas para o modelo Uniformitarista. Isso demonstra que o decaimento observado de urânio não pode ter levado 1,5 bilhões de anos para acontecer.

Para que os zircões retivessem a quantidade observada de hélio por 1,5 bilhões de anos, eles teriam que ter estado a temperatura de nitrogênio líquido (-196 ºC) por todo esse tempo, o que é, claro, incompatível tanto com a vida como com qualquer história conhecida ou conjecturada da terra.

Bases Teóricas para o Decaimento Nuclear Acelerado

Fatores como temperatura e pressão não afetam as taxas de decaimento radioativo, e os criacionistas que investigam o assunto concordam que o decaimento radioativo é constante na situação normal do mundo atualmente, mas há evidências de que o decaimento foi acelerado no passado e há maneiras teóricas de como isso poderia ter acontecido. Na teoria convencional sobre decaimento radioativo, partículas alfa estão presas no núcleo por uma barreira potencial da força forte. Em núcleos radioativos, partículas alfa por vezes passam pela barreira. Esse processo só foi tratado estatisticamente. Afirma-se que a mecânica quântica não permite o decaimento acelerado. Isso não é realmente verdade, porque a mecânica quântica trata o mundo subatômico estatisticamente; ela não fornece nenhuma explicação de causa e efeito do decaimento.

Um caso simples é que uma variação na força nuclear forte mudaria as taxas de decaimento.

Lidando Com o Calor

A maior objeção à possibilidade de decaimento nuclear acelerado é o fato de que o decaimento nuclear produz calor. Se o decaimento fosse muito acelerado, o calor produzido causaria problemas.

Se o decaimento acelerado ocorreu ao mesmo tempo que uma rápida expansão do espaço, isso livraria a terra do excesso de calor. Assim, decaimento nuclear acelerado poderia ter ocorrido contanto que tenha sido acompanhado por uma rápida expansão do espaço.

A Bíblia parece indicar que tal expansão ocorreu durante a semana da criação.

E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. E fez Deus a expansão e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão. E assim foi. Gênesis 1:6-7

Uma expansão adicional pode ter ocorrido durante o Dilúvio.

Subiu a fumaça de seus narizes, e, da sua boca, um fogo devorador; carvões se incenderam dele. E abaixou os céus, e desceu, e uma escuridão havia debaixo de seus pés. E subiu um querubim, e voou; e foi visto sobre as asas do vento. E por tendas pôs as trevas ao redor de si, ajuntamento de águas, nuvens dos céus. Pelo resplendor da sua presença, brasas de fogo se acendem. Trovejou desde os céus o Senhor e o Altíssimo fez soar a sua voz. E disparou flechas e os dissipou; raios, e os perturbou. E apareceram as profundezas do mar, os fundamentos do mundo se descobriram, pela repreensão do Senhor, pelo sopro do vento dos seus narizes. 2Samuel 22:9-16

Tanto Henry Morris (na The Henry Morris Study Bible) como o Dr. Russell Humphreys (no Radioisotopes and the Age of the Earth) indicam que Davi estava comparando o seu próprio livramento com o dilúvio nesses versículos. Dr. Russell Humphreys continua, indicando que a referência a "um fogo devorador da sua boca" é um indicativo de que decaimento nuclear acelerado ocorreu durante o dilúvio, uma vez que a palavra hebraica traduzida como fogo pode significar qualquer calor consumidor. Ele mostra também que a palavra hebraica traduzida como "abaixou" pode ter o sentido de estender. Assim, essa passagem parece indicar decaimento nuclear acelerado e uma expansão do espaço durante o dilúvio.

O decaimento nuclear acelerado não é uma teoria do desespero como alguns críticos afirmam, uma vez que há tanto apoio bíblico como científico para isso. Além disso, o decaimento nuclear acelerado explica bem mais do que simplesmente reconciliar as quantidades detectadas de decaimento nuclear com uma Terra jovem; na verdade, ele fornece um mecanismo para dar início ao dilúvio e mais outras coisas. Um sinal de uma boa teoria é que ela explica mais do que é pretendido de início.

The radioisotope age dating book and DVD set by the RATE group - (Purchasing Info)

Referências

Leitura Posterior

Ver também