Homem de Nebraska
Em 1920 o geólogo Harold Cook descobriu um único dente em Nebraska. Após o exame, o paleontólogo Henry Fairfield Osborn disse que pertencia a um homem-macaco primitivo e nomeou-o Hesperopithecus haroldcookii[1] após o descobridor. William K. Gregory e Milo Hellman, os especialistas em dentes no Museu Americano de História Natural, o identificaram como sendo de uma espécie próxima do homem e do macaco.
O anatomista e paleontólogo Grafton Elliot Smith, que já havia se envolvido com o escândalo do Homem de Piltdown, solicitou ao jornal The Illustrated London News a publicação da concepção de um artista do Homem de Nebraska (foto à direita). Isto, em conjunto com um diagrama do dente do Homem de Nebraska, foi publicado no The Illustrated London News em 24 de Junho de 1922.
No entanto, depois de escavações posteriores no local onde o dente foi encontrado, foi mais tarde revelado que havia sido falsamente identificado, e foi alcançado um consenso de que, em vez da identificação original ele pertencia a um fóssil de porco (porco selvagem) chamado Prosthennops. Sua identificação como um elo perdido foi retratada na revista Science em 1927.[2] Duane Gish devidamente observou:
“ | Este é um caso em que um cientista fez um homem de um porco, e o porco fez um macaco do cientista![3] | ” |
.
Referências
- ↑ Gish, Duane T. Evolution: The Fossils Say No!. 2ª ed. San Diego, California: Creation-Life Publishers, 1973. p. 91. ISBN 0-89051-007-5
- ↑ Gregory, W.K.. (1927). "Hesperopithecus apparently not an ape nor a man". Science 66: 579–81. DOI:10.1126/science.66.1720.579. PMID 17810385.
- ↑ Gish, Duane T. Evolution: The Fossils Still Say No!. El Cajon, California: Institute for Creation Research, 1995. p. 328. ISBN 0-89051-112-8
Referências relacionadas
- The role of "Nebraska man" in the creation-evolution debate by John Wolf and James S. Mellett. Originally published in Creation/Evolution 16:31-43, 1985, by the National Center for Science Education.
|