Declínio da humanidade
O declínio da humanidade refere-se à crença de que a humanidade antiga foi originada em um estado nobre e elevado, e mais tarde declinou em inteligência, saúde, expectativa de vida e moralidade. Este ponto de vista do declínio da humanidade é diretamente contrário à visão evolucionista de que o homem começou em um estado mais baixo e se elevou lentamente ao longo de milênios.
Evidências arqueológicas do declínio da humanidade
Pirâmides
As pirâmides foram construídas quase 4.500 anos atrás no Egito. A pirâmide de Quéops, primeira e mais alta das pirâmides, era o edifício mais alto do mundo por 4.000 anos, até o século 13 testemunhar a criação da Catedral de Lincoln. Muitas das pedras na grande pirâmide pesavam 9.000 libras (4.082 kg) ou mais. Muitas delas foram cortadas e posicionadas a menos de um milímetro uma da outra. Não se sabe como os egípcios foram capazes de mover essas pedras enormes, e a capacidade para fazê-lo, obviamente, foi perdida para as gerações posteriores, que se esqueceram de como fazê-lo. As pirâmides posteriores, Quéfren e Miquerinos, foram ambas mais curtas e visivelmente de menor qualidade e mão de obra. Mais tarde, não se faziam mais pirâmides. Mais tarde ainda, não resta civilização capaz de construir-las.
Linhas de Nazca
Há gigantescas linhas, triângulos, trapézios, círculos, espirais, pássaros, uma aranha, um macaco, e flores que estão desenhados no deserto de Nazca. Estas linhas de Nazca e formas são totalmente invisíveis a partir da Terra, mas notavelmente claras do céu. Não se sabe como os antigos Nazca esculpiram estas linhas, nem como eles sabiam o que parecia ser do céu, nem por que eles iriam desenhar imagens visíveis apenas do céu. Alguns têm especulado que isto era realmente um observatório astronômico sofisticado. Os habitantes posteriores do Peru não eram só incapazes de realizar tais feitos, mas totalmente sem conhecimento de que eles tinham ocorrido.
Civilização maia
O povo maia tinha uma civilização complexa e sofisticada, construíu pirâmides maciças, arte, escrita, e estudou astronomia. Eles tinham conhecimento altamente avançado em matemática e astronomia, especialmente de precessão do equinócio. Então, por alguma razão desconhecida, eles abandonaram suas cidades, arte e cultura, e retornaram a uma vida de pobreza na selva.
Stonehenge
Stonehenge é um observatório astronômico maciço construído cerca de 4.000 anos atrás, com blocos de dez toneladas de granito que foram extraídos, movidos vários quilômetros, e postos em posição perfeita para acompanhar os dias e os anos. As gerações seguintes não tinham absolutamente nenhuma ideia do que era. Agora sabemos o que era, mas não sabemos como ele foi feito.
Os havaianos
Os havaianos de alguma forma viajaram 4.000 milhas em mar aberto milhares de anos atrás, com a habilidade para encontrar as ilhas e os suprimentos necessários para se estabelecer nelas. Ninguém sabe como eles chegaram lá, embora tenha sido mostrado que os antigos polinésios tinham um conhecimento sofisticado de navegação pelas estrelas e de encontro de ilhas pelo uso de correntes oceânicas. Essas habilidades foram posteriormente perdidas, é claro, e os havaianos ficaram isolados do continente.
A genealogia bíblica
A genealogia bíblica de Gênesis indica que durante os tempos antediluvianos os seres humanos rotineiramente viviam várias centenas de anos. Após o grande Dilúvio, no entanto, as genealogias relatam que a expectativa de vida humana caiu constantemente e vertiginosamente pelas próximas centenas de anos, de Noé a Abraão, e depois novamente, de cerca de 180 anos no tempo de Abraão para 70 anos no tempo de Moisés. A biologia criacionista indica que este declínio foi devido à deriva genética durante o gargalo populacional após o dilúvio.
Ilha de Páscoa
Cerca de 2.000 anos atrás, os antigos habitantes da Ilha da Páscoa de alguma forma viajaram pelo menos 2.000 milhas no mar com as culturas de plantio e suprimentos necessários para começar uma civilização. Esta civilização floresceu por mais de mil anos, e os moradores foram capazes de construir e erguer mais de 200 estátuas enormes que pesavam entre 15 e 182 toneladas, chamadas Moai. O mais alto Moai já erguido (chamado Paro) tinha 9,80 metros (32,63 pés) de altura e pesava 74,39 toneladas. Ninguém sabe como eles construíram, moveram ou ergueram essas estátuas. Um especial NOVA foi capaz de levantar uma réplica de 10 toneladas de um moai ao longo de um mês, mas nem sequer tentou mover e levantar uma réplica de 80 toneladas como Paro[1]. Após estas impressionantes conquistas, no entanto, a população sobre-explorou o ecossistema da ilha, levou a enorme palmeira nativa à extinção, virou-se para a guerra e o canibalismo e, finalmente, entrou em colapso.
Evidência histórica
Evidência bíblica
Os criacionistas frequentemente apontam para a genealogia bíblica para apoio do declínio, a qual afirma que os povos antigos viviam cerca de 10 vezes a nossa expectativa de vida atual, e que a expectativa de vida declinou radicalmente após o Dilúvio. Também é muitas vezes mencionado que Adão e Eva provavelmente possuiam inteligência maior do que o normal, uma vez que eles foram criados como adultos, com o conhecimento que seres humanos posteriores obteriam de seus pais.
Outros relatos históricos
Crítias e Timeu de Platão descrevem a civilização antediluviana em detalhe extraordinário, e também descreve a perda de conhecimento sofrida pelos gregos depois do dilúvio.
Implicações
- Falsificação da afirmação simplista de que "mais antigo = mais primitivo." De fato, em muitos casos, as civilizações se tornam "mais primitivas" ao longo do tempo;
- Falta de provas para o desenvolvimento lento da civilização antes de 4.000 anos atrás, juntamente com abundantes evidências de decadência a partir desse ponto é consistente com o calendário criacionista da cultura altamente avançada e inteligente dotada de conhecimentos pré-diluvianos que lentamente perdeu o seu conhecimento ao longo do tempo;
Referências
Ver também
- The Puzzle of Ancient Man - um seminário de 47 minutos de Donald Chittick baseado em seu livro de mesmo título. Guia de estudo de acompanhamento disponível para download.
- Losing ancient technology
- The people that forgot time (and much else, too) por David Catchpoole
- Tasmanian aborigines—another example of cultural 'devolution' por Dr Carl Wieland
- An Ancient Textile Factory? por Robert W. Carter