Origem das aves
A Origem das aves é um assunto que tem sido muito controverso, durante os últimos 150 anos, mais ou menos. A razão pela qual há tanta confusão e discórdia entre os evolucionistas a respeito da origem das aves é a falta de formas de transição que liguem as aves a um réptil ancestral.[1]
Os evolucionistas afirmam que as aves evoluíram a partir dos répteis. Alfred Sherwood Romer acredita que as aves evoluíram de uma criatura similar ao Saltoposuchus, um réptil tecodonte.[1] Hoje em dia, os cientistas que apoiam o darwinismo consideram a evolução das aves, uma das três principais provas fósseis para a teoria da evolução.[2]
No entanto, as aves modernas são significativamente diferentes dos répteis em sua anatomia e fisiologia o que leva ao questionamento de como novas estruturas anatômicas puderam surgir a partir das antigas.[3] Um exemplo destas diferenças embaraçosas está na estrutura do pulmão. Répteis têm um pulmão do tipo de fole, semelhante a todos os mamíferos, incluindo os seres humanos.[4] O ar entra num sistema beco sem saída com ramificações sendo que o fluxo de ar é invertido a cada respiração. No entanto, todas as aves têm um tipo fundamentalmente diferente de sistema. O ar flui para dentro e, em seguida, irrompe em milhares de pequenas passagens paralelas, chamadas parabrônquios, para a troca de oxigênio e, em seguida, continua a fluir em uma direção através destes parabrônquios até que finalmente sai do pulmão.[4]
Archaeopteryx
Alguns evolucionistas costumam citar o Archaeopteryx como exemplo de "elo perdido perfeito" entre répteis e aves. O nome Archaeopteryx significa "asa antiga". Ironicamente, as asas, ou mais especificamente as penas, são justamente a parte mais moderna deste animal.[5] O Archaeopteryx viveu alegadamente há 153 milhões de anos e a ave Confuciusornis é datada de 135 milhões de anos atrás. Mas seus alegados antepassados, os dinossauros emplumados Sinosauropteryx e Caudipteryx, são datados de 125 milhões de anos atrás.[6] O Archaeopteryx tinha penas de voo completamente formadas, asas elípticas clássicas das aves silvestres modernas, e uma fúrcula grande, para ligação dos músculos responsáveis pela batida para baixo das asas.[7] Além disso, como outras aves, tanto sua maxila (maxilar superior) como sua mandíbula (maxilar inferior) podiam se mover, ao passo que nos répteis apenas a mandíbula se move. Ainda, o projeto singular de pulmão aviário já estava presente no que a maioria dos evolucionistas afirma ser a primeira ave.[7] O Archaeopteryx tinha também algumas características de répteis não encontradas na maioria das aves. Contudo, isso apenas o torna um mosaico, isto é, uma combinação de caracteres totalmente formados, sendo alguns típicos das aves e alguns típicos dos répteis, e não uma verdadeira forma transicional, onde os caracteres de ave ou de répteis estariam parcialmente formados.
Referências
- ↑ 1,0 1,1 Gish, Duane T. Evolution: The Fossils Still Say No!. El Cajon, California: Master Books, 1995. 129-145 p. ISBN 0-89051-112-8
- ↑ Werner, Carl. Evolution: The Grand Experiment. Green Forest, AR: New Leaf Publishing Group/Audio Visual Consultants Inc., 2007. p. 148-164. ISBN 978-0-89221-681-9
- ↑ Meyer, Stephen C.; Nelson, Paul A.; Moneymaker, Jonathan; Minnich, Scott; Seelke, Ralph. Explore Evolution: The Arguments For and Against Neo-Darwinism. Malvern, Victoria: Hill House Publishers, 2009. p. 128-139. ISBN 978-0-947352-41-6
- ↑ 4,0 4,1 Woodward, Thomas. Doubts about Darwin: A History of Intelligent Design. Grand Rapids, Michigan: Baker Books, 2003. p. 62. ISBN 0-8010-6443-0
- ↑ Davis, Percival; Kenyon, Dean H. Of Pandas and People: The Central Question of Biological Origins. 2ª ed. Dallas, Texas: Haughton Publishing Company. p. 105. ISBN 0-914513-40-0
- ↑ Sarfati, Jonathan D. The Greatest Hoax on Earth?: Refuting Dawkins on Evolution (em inglês). Atlanta, Georgia: Creation Book Publishers, 2010. 336 p. p. 124. ISBN 1-921643-06-4
- ↑ 7,0 7,1 Sarfati, Jonathan. Refuting Evolution 2 Chapter 8 - Argument: The fossil record supports evolution. Greenforest AR: Master Books, 2002. (p131-132)