Geração espontânea

A geração espontânea é a antiga ideia evolutiva de que organismos vivos surgem da matéria não-viva por si próprios, (isto é, sem qualquer influência exterior) por causas naturais por si só. É sinônimo de abiogênese. Segundo alguns autores, na história dois conceitos diferentes foram denominados "geração espontânea": a abiogênese, a ideia de que a vida surgiu a partir de matéria inorgânica, e a heterogênese, a ideia de que a vida surge a partir de matéria orgânica morta.[1]
As evidências para a geração espontânea eram moscas que surgiam espontaneamente a partir de carne podre e micróbios que surgiam espontaneamente a partir de sopa. O cientista criacionista Francesco Redi forneceu a refutação das moscas da carne[2]; os companheiros criacionistas Lazzaro Spallanzani e Louis Pasteur provaram que micróbios não surgem espontaneamente da sopa. No que diz respeito às suas experiências de geração espontânea e os resultados que obteve, Pasteur declarou: "La génération spontanée est une chimère" ("A geração espontânea é um sonho"). Um princípio central na biologia hoje é agora "Omne vivum ex vivo", forma em latim para "toda a vida [vem] da vida." Uma declaração relacionada é: Omnis cellula e cellula, "todas as células [vêm] de células".
Enquanto Pasteur estava convencido de que sua pesquisa matou de uma vez por todas o mito da geração espontânea, o mito sobreviveu a ele e agora é um pressuposto filosófico muito importante defendido por muitos cientistas evolucionistas. Eles simplesmente mudaram o nome para abiogênese. Isso pode ser testemunhado pela definição do dicionário Oxford para abiogênese - "termo técnico para geração espontânea." [1]
Referências
- ↑ Thaxton, Charles B.; Bradley, Walter L.; Olsen, Roger L. The Mistery of Life's Origin: Reassessing Current Theories. New York: Philosophical Library, 1984. p. 11. ISBN 0-8022-2447-4
- ↑ Werner, Carl. Evolution: The Grand Experiment. Green Forest, AR: New leaf Publishing Group, 2007. p. 17. ISBN 978-0-89221-681-9