Erro-Catástrofe
A teoria do erro-catástrofe, catástrofe de erros, catástrofe do erro, ou ainda teoria do acúmulo de danos é a extinção de um organismo (frequentemente no contexto de microrganismos, tais como vírus) como um resultado de mutações excessivas. A teoria foi proposta por Leslie Orgel em 1963. Leslie Orgel publicou seu primeiro artigo sobre a teoria em 1963[1] e a desenvolveu em 1970[2].
O termo “catástrofe de erros” foi originalmente introduzido na teoria da evolução molecular por Manfred Eigen[3]. Este termo foi cunhado visando descrever a suposta incapacidade de um elemento genético de ser mantido em uma população à medida em que a fidelidade de sua maquinaria de replicação diminui além de um certo valor limite[4]. A catástrofe de erro foi invocada como uma base teórica para o tratamento de infecções virais com drogas que empurraria a taxa de erro de cópia do genoma viral para além deste limiar[4][5].
Ver também
Referências
- ↑ Orgel, L. E.. (15 de fevereiro de 1963). "The maintenance of the accuracy of protein synthesis and its relevance to aging". Proceedings of the National Academy of Science USA 49 (4) pp. 517–521.
- ↑ Orgel, L. E.. (21 de setembro de 1970). "The maintenance of the accuracy of protein synthesis and its relevance to ageing: a correction". Proceedings of the National Academy of Science USA 67 (3) pp. 1476.
- ↑ Eigen, Manfred. (1971). "Selforganization of matter and evolution of biological macromolecules". Naturwissenschaften 58 (10) pp. 465.
- ↑ 4,0 4,1 Summers, Jesse; Litwin, Samuel. (2006). "Examining The Theory of Error Catastrophe". J Virol. 80 (1) pp. 20–26. DOI:10.1128/JVI.80.1.20-26.2006.
- ↑ Eigen, Manfred. (2002). "Error catastrophe and antiviral strategy". Proceedings of the National Academy of Science USA 99 pp. 13374-13376. ISSN 0028-1042.