Citações sobre biologia
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Ao discutir a evolução orgânica, o único ponto de concordância parece ser: "aconteceu." A partir daí, há pouco consenso, que à primeira vista pode parecer um pouco estranho. - Simon Conway Morris (paleontologista, Department of Earth Sciences, Cambridge University, UK), "Evolution: Bringing Molecules into the Fold," Cell, Vol. 100, pp.1-11, 7 de Janeiro de 2000, p.11 [1][2]
A origem do código [genético] é talvez o problema mais espantoso na biologia evolutiva. O maquinário existente translacional é ao mesmo tempo tão complexo, tão universal e tão essencial que é difícil ver como isso poderia ter vindo a existência ou como a vida poderia ter existido sem ele. A descoberta de ribozimas tornou mais fácil imaginar uma resposta para a segunda dessas questões, mas a transformação de um 'mundo ARN' em um em que a catálise é realizada por proteínas e ácidos nucleicos especializados na transmissão de informação, continua a ser um problema formidável. - Maynard Smith J. & Szathmary E., "The Major Transitions in Evolution," W.H. Freeman: Oxford UK, 1995, p81.[3]
Biólogos deve sempre manter em mente que o que vêem não foi planejado, mas evoluiu. - Francis Crick ( Laureado com o Prêmio Nobel em Fisiologia e Medicina), "What Mad Pursuit," 1990, p.138.
Crick é também um fervoroso ateu materialista, que propõe a história de partículas. Em sua autobiografia, Crick diz muito candidamente que os biólogos devem lembrar-se diariamente que o que estudam não foi criado, ele evoluiu; ele não foi projetado, ele evoluiu. Por que eles têm que lembrar a si próprios disto? Porque, do contrário, os fatos que estão olhando-os no rosto e tentando obter a sua atenção podem romper. - Phillip E. Johnson, Ensaio: "Evolution And Christian Faith" [4]
Se é verdade que um influxo de dúvida e incerteza na verdade marca períodos de crescimento saudável em uma ciência, então a biologia evolutiva está florescendo hoje como raramente tenha florescido no passado. Pois os biólogos coletivamente são menos concordantes com os detalhes da mecânica da evolução do que eram há umas poucas décadas atrás. Superficially, it seems as if we know less about evolution than we did in 1959, the centennial year of Darwin's on the Origin of Species. (Niles Eldredge, "Time Frames: The Rethinking of Darwinian Evolution and the Theory of Punctuated Equilibria," Simon & Schuster: New York NY, 1985, p14).[5]
Há um certo número de problemas com esquemas hipotéticos capazes de produzir rápidas, grandes, coerentes, mudanças em fenótipos. Igualmente grandes mudanças imediatas no genótipo podem ser necessárias, e quaisquer mudanças grandes no genótipo ou fenótipo certamente devem ser suficientemente disruptivas para serem letais. E de onde uma grande mudança no fenótipo ou genótipo vem? Além disso, suponha que uma esquisitice está para ser produzida, como é que a população se estabelecerá ou será mantida? (K.S. Thomson, "The Meanings of Evolution," American Scientist, Vol. 70, Setembro-outubro 1982, pp.529-531, p.530)[6]
Todos os assuntos acadêmicos parecem passar por ciclos. de períodos em que a maioria das respostas parecem ser conhecidas a períodos em que ninguém tem certeza de que até mesmo as perguntas estão certas. Tal é o caso da biologia evolutiva. Vinte anos atrás Mayr, em seu Animal Species and Evolution (Espécies animais e a evolução), parecia ter mostrado que, se a evolução é um quebra-cabeça, pelo menos todas as peças dos cantos estavam no local certo. Mas hoje somos menos confiantes e todo o assunto está na mais emocionante fermentação. A evolução é tanto dificultada exteriormente pelas insistências irritantes de anti-cientistas quanto incomodava a partir de dentro pelas complexidades preocupantes dos mecanismos genéticos e de desenvolvimento e novas questões sobre o mistério central-a especiação ela própria. Ao olhar sobre a literatura recente e em torno do campo da teoria da evolução, estou impressionado com a necessidade de reexaminar os fundamentos mais simples do assunto, para distinguir cuidadosamente entre o que sabemos e o que nós apenas pensamos que sabemos. O primeiro e mais forte de nossos críticos a serem respondidos devem ser nós mesmos. - K.S. Thomson, "The Meanings of Evolution," American Scientist, Vol. 70, setembro-outubro 1982, p. 529.[7]